O Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, informou o nosso Superior Geral, o P. John Fogarty, que o Papa Francisco decidiu pôr termo ao Vicariato Apostólico de St. Pierre e Miquelon. A partir do 1ºdeMarço de 2018, o arquipélago ficará incorporado no território da diocese de La Rochelle. O Papa tomou esta decisão para harmonizar a situação do arquipélago com a pastoral atual.
Temos sido responsáveis pela pastoral de St. Pierre e Miquelon desde 1765, quando o Seminário do Espírito Santo começou a enviar sacerdotes, mas foi somente depois da Revolução Francesa que o território gozou de pastoral estável. Primeiro como Prefeitura Apostólica, as ilhas tinham um bispo espiritano à sua frente, Mons. Francisco Maurer, desde 23 de Maio de 1971. Durante a maior parte do tempo, temos sido quatro, cinco no máximo, ao serviço da população de maioria católica. Mons. Maurer morreu em 1999. O seu sucessor, Mons. Luciano Fischer, nascido em Novembro de 1933 em Estrasburgo, foi sagrado bispo em 2000 e vive, aposentado, em Wolxheim.
O último bispo espiritano do arquipélago, Mons. Pierre Marie Gaschy, nasceu a 26 de Junho de 1941, foi sagrado bispo no dia20 de Junho de 2009.Dois confrades espiritanos trabalham com ele: Gabriel Borner (falecido anteontem) e Eugénio Azuinye.
St. Pierre e Miquelon é um arquipélago francês situado ao lado da Terra Nova (Canadá) que conta com 6.000 habitantes. Durante muito tempo, a pesca da baleia e do bacalhau constituiu a riqueza dos habitantes; mas a partir de 1992, os limite das águas territoriais reduziram consideravelmente a área de pesca e a economia local ressentiu-se dos contragolpes.
Tendo sido primeiramente uma colónia francesa, tornado território do ultramar, é agora uma coletividade territorial de ultramar, representada no Parlamento Francês por um deputado e um senador.
Jean-Yves Urfié, CSSp
Serviço de Informação, 1.03.2018
Foto: Vista geral da vila de St. Pierre (Fr. Weiss)